O que é o gerenciamento de vulnerabilidade?

Definição de gerenciamento de vulnerabilidade

O gerenciamento de vulnerabilidade é o processo proativo e contínuo de identificação, avaliação, categorização, geração de relatórios e mitigação de vulnerabilidades nos sistemas e no software de uma organização. A abordagem sistemática permite às equipes de segurança cibernética priorizar ameaças potenciais e, ao mesmo tempo, minimizar a exposição e reduzir a superfície de ataque.

A implementação de um sólido gerenciamento de vulnerabilidade envolve a adoção de ferramentas e estratégias que permitam às organizações monitorar o ambiente digital para obter uma visão atualizada de seu estado geral de segurança e de qualquer ponto fraco que represente um risco.

O que é o gerenciamento de vulnerabilidade na nuvem?

O gerenciamento de vulnerabilidade na nuvem é o gerenciamento de vulnerabilidade específico para ambientes, plataformas e aplicações nativos da nuvem. É um processo contínuo de identificação, relatório, gerenciamento e correção de vulnerabilidades de segurança exclusivas do ecossistema de nuvem.

À medida que mais organizações implementam tecnologias de nuvem, torna-se fundamental fazer um gerenciamento adequado de vulnerabilidade na nuvem. Ele representa a evolução do gerenciamento de vulnerabilidade para atender ao cenário de ameaças em rápida expansão introduzido pelas arquiteturas de nuvem dinâmicas. A estratégia exige a avaliação da segurança dos ativos baseados na nuvem, a descoberta de pontos fracos específicos das implantações na nuvem, o reforço da segurança da carga de trabalho (sem pressão indevida sobre os recursos) e a implementação de contramedidas adequadas para mitigar esses riscos.

Para proteger as cargas de trabalho de servidores em ambientes de datacenter híbridos e multinuvem, as plataformas de proteção de carga de trabalho em nuvem (CWPPs, pelas iniciais em inglês) são uma categoria emergente de soluções de segurança centradas nas cargas de trabalho. Essas plataformas podem até proteger ambientes de infraestrutura como serviço (IaaS) em nuvem pública. Como uma faceta do gerenciamento de vulnerabilidade na nuvem, as CWPPs fornecem visibilidade e controle consistentes para containers e cargas de trabalho sem servidor, independentemente da localização. Elas protegem as cargas de trabalho com uma combinação de proteção da integridade do sistema, controle de aplicações, monitoramento comportamental, prevenção contra invasões e proteção antimalware. Elas também fazem uma verificação proativa para identificar riscos para as cargas de trabalho.

Tipos comuns de vulnerabilidades

Uma vulnerabilidade de segurança cibernética é qualquer ponto fraco que possa ser explorado para obter acesso não autorizado a um sistema ou rede. Pode permitir que os invasores instalem malware, executem códigos ou roubem e destruam dados, entre muitos outros resultados indesejáveis. Estratégias eficazes de gerenciamento de vulnerabilidade dependem da detecção e compreensão dessas vulnerabilidades.

Common Vulnerabilities and Exposures (CVE) é um banco de dados público de vulnerabilidades e exposições conhecidas de segurança cibernética. Esse recurso é mantido pelo National Cybersecurity FFRDC (Federally Funded Research and Development Center). Cada número do CVE é único e corresponde a uma ameaça conhecida, proporcionando às organizações uma maneira confiável de acompanhar a lista cada vez maior de problemas de segurança cibernética a serem resolvidos. Até agora, o banco de dados identificou mais de 200 mil vulnerabilidades abertas à exploração por invasores.

Alguns tipos comuns de vulnerabilidades de segurança cibernética:

  • Senhas fracas
  • Controles de acesso inadequados, incluindo políticas de autenticação e autorização insuficientes, como falta de autorização multifator e de dois fatores
  • Redes e comunicações inseguras
  • Malware e vírus
  • Insiders maliciosos que obtêm acesso não autorizado aos recursos
  • Golpes de phishing, ataques de estouro de buffer, ataques de cross-site scripting (XSS)
  • Falta de visibilidade da infraestrutura de nuvem
  • Software, hardware e sistemas sem aplicação de patch
  • APIs vulneráveis ou desatualizadas (que passam a ser alvos mais comuns à medida que o uso da API aumenta)
  • Gerenciamento de acesso fraco ou impróprio relacionado aos dados na nuvem
  • Configurações incorretas internas e externas (atualmente, configurações incorretas na nuvem estão entre as vulnerabilidades mais comuns)

Por que o gerenciamento de vulnerabilidade é importante?

O gerenciamento de vulnerabilidade é extremamente importante, como diz Dan Courcy, da Elastic, “porque todos os anos os criminosos cibernéticos encontram e aproveitam vulnerabilidades do sistema. Eles se deleitam com protocolos de comunicação abertos e bancos de dados expostos que não mostram nenhum sinal de manutenção regular de segurança ou técnicas de prevenção.”

Os ecossistemas cibernéticos modernos estão em constante evolução, tanto em amplitude como em complexidade, e o mesmo acontece com os milhares de novos vetores de ameaças descobertos todos os anos. Mais aplicações, usuários e sistemas abrangendo vastas infraestruturas e serviços em nuvem criam uma superfície de ataque em expansão. E com mais usuários, os erros proliferam nos sistemas em crescimento, criando ainda mais oportunidades para os criminosos.

Para a maioria das empresas modernas, o gerenciamento de vulnerabilidade é fundamental para uma postura de segurança robusta. Ele ajuda as organizações a se antecipar às ameaças, procurando proativamente os pontos fracos e neutralizando-os. Ao realizar avaliações contínuas de vulnerabilidade, as organizações podem encontrar seus pontos fracos antes que agentes maliciosos possam explorá-los. O gerenciamento proativo reduz o risco de violações de dados (que custam caro), comprometimento dos sistemas e possíveis danos à reputação ou perda de confiança do usuário.

Como o gerenciamento de vulnerabilidade funciona

O gerenciamento de vulnerabilidade funciona usando uma variedade de ferramentas e soluções. Juntos, eles permitem a implementação das importantes fases de identificação de riscos, avaliação de segurança, priorização, remediação e confirmação.

No centro da maioria das abordagens está um scanner de vulnerabilidades que avalia e analisa automaticamente os riscos em toda a infraestrutura de uma organização, incluindo sistemas, redes e aplicações. Os scanners comparam o que veem com vulnerabilidades conhecidas, ajudando as equipes a priorizar as vulnerabilidades mais urgentes. Normalmente, são necessárias várias ferramentas de verificação para cobrir a variedade de software, entre aplicações, sistemas operacionais e serviços em nuvem. O gerenciamento adequado de vulnerabilidade também requer avaliações de vulnerabilidade agendadas regularmente.

Antes da verificação, o gerenciamento de vulnerabilidade começa com o alcance de uma visibilidade completa dos ativos e do inventário. A maioria das soluções também inclui software de gerenciamento de patches, software de gerenciamento de configuração de segurança (SCM), gerenciamento de eventos e informações de segurança (SIEM) em tempo real, testes de penetração e inteligência de ameaças.

Processo do ciclo de vida de gerenciamento de vulnerabilidade

O processo do ciclo de vida de gerenciamento de vulnerabilidade é contínuo e segue um ciclo de vida bem definido para garantir o tratamento sistemático e abrangente das vulnerabilidades. Não se trata de uma única varredura ou avaliação; é um ciclo constante. Ao instituir esse processo, as organizações podem estabelecer uma abordagem estruturada para mitigar vulnerabilidades. Embora as etapas específicas possam variar dependendo da organização individual, um excelente gerenciamento de vulnerabilidade geralmente segue seis fases principais do ciclo de vida, que são repetidas continuamente.

  1. Descoberta
    Antes que o processo possa realmente começar, as equipes precisam identificar e documentar os sistemas, aplicações e ativos dentro do escopo do programa. Isso inclui a criação de um inventário preciso de hardware, software e componentes de rede em todo o ambiente digital. As atividades de descoberta podem envolver varredura de rede, ferramentas de gerenciamento de ativos e inventário, e colaborações com responsáveis pelo sistema e partes interessadas para garantir uma cobertura completa.
  2. Verificação de vulnerabilidades
    Com os ativos identificados, ferramentas automatizadas de verificação de vulnerabilidades são usadas para verificar sistemas e aplicações com o objetivo de detectar vulnerabilidades. Essas ferramentas comparam e correlacionam o software e as configurações com um banco de dados de vulnerabilidades conhecidas, fornecendo uma lista de possíveis pontos fracos. Varreduras autenticadas (com credenciais válidas) conduzem avaliações mais profundas. As verificações não autenticadas identificam vulnerabilidades visíveis de uma perspectiva externa. Os scanners também podem identificar portas abertas e serviços em execução. Eles podem verificar toda a gama de sistemas acessíveis, desde notebooks e desktops até servidores virtuais e físicos, bancos de dados, firewalls, switches, impressoras e muito mais. Os insights resultantes podem ser apresentados em relatórios, métricas e dashboards.
  3. Avaliação de vulnerabilidades
    Depois de identificar as vulnerabilidades em seu ambiente, a próxima etapa é avaliá-las para determinar o nível de risco que representam. Muitos programas começam com o Common Vulnerability Scoring System (CVSS) para classificar o impacto potencial e a gravidade de cada vulnerabilidade. Priorizar as ameaças mais críticas ajuda as organizações a concentrar seus recursos de forma mais eficaz a fim de resolver prontamente as vulnerabilidades mais significativas.
  4. Tratamento e correção
    Com as vulnerabilidades identificadas e priorizadas, a fase mais crucial do processo é tomar medidas para resolvê-las. Isso pode envolver aplicação de patches, reconfiguração de sistemas, atualização de versões de software, alteração de controles de acesso ou implementação de outras medidas. É essencial ter um processo de remediação bem definido e coordenado, que pode incluir a colaboração com proprietários de sistemas, equipes de TI e fornecedores para garantir a implementação oportuna das mudanças necessárias. Embora a remediação seja frequentemente preferida, a segunda melhor opção é a mitigação, situação em que uma ameaça é temporariamente reduzida. Haverá também casos em que nenhuma ação será tomada. Isso ocorre quando uma ameaça é particularmente de baixo risco ou muito cara para ser remediada.
  5. Verificação
    Após a aplicação das medidas de remediação, é crucial verificar sua eficácia. Isso requer uma nova verificação dos sistemas para confirmar que as ameaças conhecidas foram mitigadas ou eliminadas com sucesso, seguida de auditorias. Testes adicionais são frequentemente realizados, incluindo testes de penetração, para garantir que os esforços de remediação tenham sido suficientes para resolver as vulnerabilidades. A verificação regular é essencial para validar os controles de segurança e garantir a eficácia contínua dos esforços de gerenciamento de vulnerabilidade.
  6. Monitoramento contínuo
    O gerenciamento de vulnerabilidade não é algo que se faz uma única vez; é um processo contínuo. As organizações devem monitorar continuamente novas vulnerabilidades, ameaças cibernéticas emergentes e mudanças no cenário de TI. Isso significa manter-se sempre a par dos avisos de segurança, assinar feeds de vulnerabilidades e participar ativamente de comunidades de segurança. As organizações também devem relatar constantemente suas descobertas aos bancos de dados apropriados. Ao manter uma abordagem proativa, as organizações podem detectar e abordar vulnerabilidades de forma mais eficaz e reduzir o risco ou possíveis explorações, enquanto aumentam a velocidade e a eficiência de seu programa geral.

Steps in the vulnerability management lifecycle including identifying, reporting, and guiding remediation

Benefícios do gerenciamento de vulnerabilidade

Medidas de segurança reativas e ad-hoc não constituem uma estratégia de segurança cibernética viável. O estabelecimento de um programa robusto de gerenciamento de vulnerabilidade ajuda as empresas a detectar e corrigir problemas potencialmente devastadores e custosos antes que possam causar danos. O gerenciamento de vulnerabilidade oferece benefícios significativos, incluindo:

  • Mitigação proativa de riscos. Ao detectar e corrigir vulnerabilidades prontamente, as organizações minimizam o risco de possíveis explorações. O gerenciamento de vulnerabilidade faz com que seja significativamente mais difícil para os malfeitores obter acesso aos sistemas.
  • Requisitos regulamentares e de conformidade. Muitas regulamentações do setor exigem avaliações regulares de vulnerabilidade, tornando o gerenciamento de vulnerabilidade essencial para melhorar a conformidade com vários padrões e regulamentações de segurança.
  • Melhor resposta a incidentes. Um gerenciamento eficaz de vulnerabilidade melhora os tempos e capacidades de resposta a incidentes, reduzindo a superfície de ataque e fornecendo informações práticas para neutralizar ameaças.
  • Melhor visibilidade e relatórios. O gerenciamento de vulnerabilidade fornece relatórios atuais, centralizados e precisos sobre o status da postura geral de segurança de uma organização. Isso dá às equipes de TI uma visibilidade essencial sobre possíveis problemas e uma melhor compreensão de onde precisam ser feitas melhorias.
  • Aumento da reputação e da confiança do cliente. Demonstrar um compromisso com a segurança por meio de um rigoroso gerenciamento de vulnerabilidade ajuda a promover a confiança entre os clientes e a compor o valor da marca.
  • Maior eficiência. O gerenciamento de vulnerabilidade ajuda a minimizar o tempo de inatividade do sistema, proteger dados valiosos e diminuir o tempo necessário para recuperação de incidentes, liberando as equipes para se concentrarem nas operações e na receita.

Limitações e desafios do gerenciamento de vulnerabilidade

Embora o gerenciamento abrangente de vulnerabilidade sempre valha o esforço, o processo pode apresentar certas limitações e desafios.

  • Restrições de tempo e recursos. A realização de avaliações completas de vulnerabilidade requer tempo, experiência e recursos, o que pode apresentar desafios para organizações com orçamentos e pessoal limitados.
  • Complexidade e escalabilidade. À medida que a complexidade dos sistemas e das redes aumenta, o gerenciamento de vulnerabilidade em uma vasta gama de ativos pode tornar-se cada vez mais desafiador, exigindo ferramentas e competências especializadas.
  • Falsos positivos e negativos. As ferramentas de verificação de vulnerabilidades podem produzir falsos positivos (identificando vulnerabilidades que não existem) e falsos negativos (não identificando vulnerabilidades reais) — muitas vezes exigindo verificação e validação manuais.
  • Complexidades no gerenciamento de patches. A aplicação de patches para corrigir vulnerabilidades pode ser uma tarefa complexa, às vezes exigindo planejamento e testes meticulosos para evitar interrupções em sistemas críticos.
  • Riscos da nuvem. A adoção de recursos nativos da nuvem, como containers, orquestradores, microsserviços, APIs e infraestrutura declarativa, traz um conjunto de desafios de segurança quando se trata de gerenciamento de vulnerabilidade, incluindo falta de visibilidade da infraestrutura de nuvem, problemas na postura de risco de configuração e preocupações com o tempo de execução.

Práticas recomendadas para gerenciamento de vulnerabilidade

Para garantir que seus esforços de gerenciamento de vulnerabilidade sejam tão bem-sucedidos quanto possível, pense em implementar as seguintes práticas recomendadas, além de aderir rigorosamente ao processo do ciclo de vida de gerenciamento de vulnerabilidade:

  • Mantenha um inventário atualizado e completo de todos os sistemas, aplicações e ativos de rede.
  • Execute verificações de vulnerabilidade contínuas e automatizadas.
  • Estabeleça uma política de correção de patches abrangente, integrada e automatizada para aplicar rapidamente atualizações e patches de segurança.
  • Defina funções dentro da sua organização: só é possível alcançar um gerenciamento de vulnerabilidade eficaz quando todas as partes interessadas estão totalmente comprometidas, com funções e responsabilidades claramente definidas, especialmente quando se trata de monitorar, avaliar e resolver problemas.
  • Eduque os funcionários sobre as práticas recomendadas de segurança com treinamento de conscientização para minimizar o risco de erro humano e ameaças internas.
  • Desenvolva e teste regularmente planos de resposta a incidentes para garantir resoluções oportunas e eficazes para possíveis ameaças à segurança.
  • As organizações devem adotar soluções unificadas de gerenciamento de vulnerabilidade na nuvem que incluam fluxos de trabalho automatizados para avaliações, correções e relatórios, com o objetivo de proporcionar uma visão holística de sua postura geral de segurança.

Gerenciamento de vulnerabilidade na nuvem com a Elastic

Com os recursos de gerenciamento de vulnerabilidade na nuvem da Elastic, as organizações podem descobrir continuamente vulnerabilidades em todas as suas cargas de trabalho na nuvem, usando pouquíssimos recursos. O Elastic Security é a única solução de análise de segurança baseada em busca que unifica SIEM, segurança de endpoint e segurança na nuvem em uma única plataforma. capacitando as organizações com um abrangente conjunto de funcionalidades de segurança na nuvem para AWS.

A funcionalidade de gerenciamento de vulnerabilidade nativo da nuvem da Elastic descobre continuamente vulnerabilidades em cargas de trabalho do AWS EC2 e do EKS sem utilização de recursos nas cargas de trabalho. Ela também identifica a vulnerabilidade, relata e orienta a correção para ajudar as organizações a responder prontamente a riscos potenciais.

Elastic's vulnerability management architecture diagram

A Elastic fornece uma visibilidade unificada crítica em todos os recursos da nuvem e sistemas locais. E o Elastic Security oferece melhor visibilidade da superfície de ataque, reduz a complexidade do fornecedor e acelera a correção, ajudando você a fornecer a melhor proteção e gerenciamento possível contra ameaças cibernéticas.

Recursos sobre gerenciamento de vulnerabilidade

Perguntas frequentes sobre gerenciamento de vulnerabilidade

Qual é a diferença entre vulnerabilidade, ameaça e risco?

Uma vulnerabilidade é um ponto fraco ou falha em um sistema ou rede; uma ameaça refere-se a um evento ou ação potencial que poderia explorar essa vulnerabilidade; e o risco representa o impacto ou dano potencial resultante de uma exploração bem-sucedida.

Como podemos mitigar as vulnerabilidades da nuvem?

A mitigação de vulnerabilidades da nuvem envolve a implementação de controles de segurança específicos para ambientes de nuvem, incluindo um sólido gerenciamento de identidade e acesso, criptografia, auditoria e monitoramento regulares, correção de configurações incorretas e a adoção de uma abordagem baseada em risco.

Qual é a diferença entre gerenciamento de vulnerabilidade e avaliação de vulnerabilidade?

A avaliação de vulnerabilidade é um componente do gerenciamento de vulnerabilidade. A avaliação é realizada uma única vez com o objetivo de identificar e classificar vulnerabilidades, enquanto o gerenciamento de vulnerabilidade abrange todo o processo, incluindo avaliação, priorização e remediação.